Essa semana tive a oportunidade de participar da VI Jornada Pedagógica do ISE. Foi uma nova experiência, novos conhecimentos, e uma grande aprendizagem. Escolhi a Oficina de Psicomotricidade Relacional, com a Ir. Luzia. Pode-se dizer que voltamos à nossa infância, libertamos a criança que existe em nós. Às vezes esquecemos o quanto a felicidade e alegria fazem diferença em nossa vida! Conhecemos um pouco mais de nós mesmos, e do outro também. No segundo dia da Jornada, dia 27, assisti à palestra de Neurociências da Aprendizagem da professora Quitéria.
Esse texto (parte dele) é bem interessante, foi o mesmo que recebemos na Oficina.
A temática deste trabalho fundamentou-se tomando por base livros especializados na Psicomotricidade Relacional, confrontados com outras obras, não de ficção, mas baseadas nos conhecimentos profissionais de reconhecido saber, quando afirmam, nos diálogos desenvolvidos, que o olhar convence melhor do que qualquer outro tipo de pesquisa social.
A Psicomotricidade Relacional é um método criado pelo eminente educador francês André Lapierre, com fundamentos na teoria de Henry Wallon.
Difundido no Brasil desde 1983, tem seu alicerce na comunicação não-verbal, enfatiza os aspectos relacionais, psicofísicos, socioemocionais, cognitivos e afetivos do ser humano.
É uma ciência que lida com o ser humano e suas variadas formas de manifestação. É uma práxis que procura dar espaço de liberdade onde a criança aparece inteira: com seu corpo, suas emoções, sua fantasia, sua inteligência em formação.
A Psicomotricidade Relacional destaca-se como uma ferramenta essencial para a compreensão do ser humano em sua globalidade. Atualmente, é um diferencial na atuação profissional, tornando-se indispensável em vários segmentos, a exemplo de escolas, clínicas, empresas, centros de segurança social, dentre outros.
É através do nosso corpo que mostramos nossos desejos, nossas frustrações, nossas necessidades, desde a mais tenra idade. Como nos diz André Lapierre, “A qualidade da vida é a qualidade do ser, e não do ter”.
Segundo os grandes educadores, é quando vencemos nossas dificuldades que nos tornamos livres para a aprendizagem e, conseqüentemente, para a vida.
Vivemos num momento social, econômico e político muito delicado, em que percebemos e sentimos muito próximos de nós a discriminação, a violência, o descaso com os valores morais e éticos, a falta de limites ou o excesso deles.
Na prática escolar, presenciamos constantemente relatos de pais e professores de que muitos filhos e alunos apresentam dificuldades na aprendizagem e no relacionamento, não conseguem se expressar adequadamente.
Segundo André Lapierre, “A Educação Infantil é a fase escolar que tem maior importância, pois é quando ainda é possível melhorar a estrutura para uma boa adaptação à realidade, com menos defesas neuróticas. O ideal seria uma educação psicomotora relacional numa seqüência, da Educação Infantil até a quarta série do Ensino Fundamental”.
Espero que gostem :) Andressa